Mote (Desértica)
Não é preciso dizer mais nada!
Sem muito falar resume, o que pensa.
Confiando muito mais no que sente,
Despreza sem medo às meias palavras.
Entrelinhas é perca de tempo
Lavoura adulta, nada cresce em tuas sombras.
Descansa calmamente em teu silêncio,
Como o sábio que da loucura zomba.
Não haverá futuro no que não se renova
Por quem esperas ó desiludido?
A mão fingida pertence ao pior amigo
Já é manhã, e ela o retem na antiga aurora
Nada do que foi, têm, merecido e sofrível valor
A não ser pelos breves momentos em que aconteceram.
L.L.S
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