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segunda-feira, 28 de maio de 2018



Inventividade 


Aparentando solidão o poeta inventivo pensa, 
Mais quê qualquer um outro, ele se dedica
(e d'onde ninguém espera) Enseja recompensa,
Para alcança-la, cumpre com amor sua imaginaria lida 

Um casal desconhecido passa
Crianças fingem olhares tristes
Jovens de amores, distantes se afagam
E o velho profeta, no mesmo fim, ainda insiste

Pro nosso bem fictício o poeta se aventura
Qual de nós, poderia jurar que existe magia?...
Se limitada a igualdade foi a nossa loucura,
O que não conseguimos imaginar, ele chamou de poesia

Os casais desconhecidos foram isolados,
Para dentro de uma quimera de amor.
Somente quando se descobrirem, eles serão libertados
Assim escreveu o poeta, e assim o destino os selou

As crianças explodem de alegria
(não conseguem fingir por muito tempo)
Na terra da infância vivem às mais ingenuas utopias

Jovens de amores quebraram o silêncio
E para às mais belas palavras estavam prometidos;
"O romance dos sonhos, e o grande amor de suas vidas."

O velho profeta se foi como prêveu
perdeu todo o juízo
E agora descansa sua alma, na casa de Deus.

Depois de remanejar o mundo 
O poeta volta a escrever;
Assim eu imagino,
e assim deveria ser.





L.L.S

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